Quem está conectado?
Há 121 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 121 visitantes :: 2 motores de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 255 em Qua 19 Jun 2013, 3:14 pm
Últimos assuntos
Estatísticas
Temos 9300 usuários registradosO último membro registrado é antonio badra
Os nossos membros postaram um total de 11915 mensagens em 6231 assuntos
Stendec! O sumiço e o encontro do Stardust
Página 1 de 1
Stendec! O sumiço e o encontro do Stardust
Publicado em 6 de julho de 2009 · 2 Comentários
Ceticismo, Destaques, Ufologia · Tags: alienígenas, chile, clássicos, solucionados
por Kentaro Mori
Em agosto de 1947 um avião britânico chamado Stardust sumiu momentos antes da hora programada de seu pouso em Santiago no Chile. Era um avião Lancastrian, uma adaptação civil do famoso e robusto bombardeiro britânico Lancaster, que deveria suportar muito bem as condições de vôo sobre os Andes. Ele era comandado por um piloto britânico altamente experiente, que dispunha ainda de um navegador e outros três tripulantes, levando seis passageiros que parecem saídos direto de uma história de ficção. Entre eles estava um homem de negócios palestino com um grande diamante costurado em sua blusa, uma emigrante alemã levando as cinzas de seu marido e um mensageiro do rei inglês carregando correspondência confidencial.
Nenhum traço do avião foi achado a despeito de intensas buscas. Ele simplesmente sumiu. Este desaparecimento permaneceu um dos mais famosos na história da aviação por mais de 50 anos. Um dos mais intrigantes aspectos da história foi a última mensagem de rádio do Stardust, onde o operador de rádio avisa que eles iriam pousar em quatro minutos e então teria sido interrompido por uma misteriosa palavra: ‘Stendec’. O operador de rádio chileno em terra não a entendeu e pediu clarificação, ao que recebeu de volta a mesma palavra ‘Stendec’ mais duas vezes. E então o Stardust ficou em silêncio para sumir.
Todos estes elementos, principalmente a mensagem final ‘Stendec’ não poderiam levar a outro fim senão a especulações de que o avião foi seqüestrado por alienígenas (ver ‘Os Ufólogos Alienistas‘). Stendec tornou-se até o título de uma revista ufológica, ‘Stendek‘. Eu me deparo com livros em português que não hesitam em implicar que as palavras finais no rádio foram ditas pelos próprios alienígenas tomando o avião. Minha memória não é das melhores, mas me lembro de ter visto no ‘Fantástico’ essa exata especulação, incluindo desenhos de alienígenas tomando a nave. Isso pode tornar as coisas muito mais dramáticas, mas o pequeno detalhe é que ‘Stendec’, assim como toda a mensagem, foi transmitida em código Morse! É um deleite todo especial imaginar a seguinte imagem: alienígenas tomando um avião e respondendo ameaçadoramente em código Morse…
Finalmente, em 1998 pedaços do Stardust foram encontrados por dois montanhistas escalando um dos mais altos montes dos Andes, o monte Tupangato com 6,5 quilômetros de altura e a 80 quilômetros fora do curso esperado do Stardust. Um motor Rolls-Royce e o trem de pouso do avião bem como parte da fuselagem e trágicas partes dos corpos dos tripulantes permitiram a identificação: era mesmo o Stardust, ressurgindo mais de 50 anos depois de seu desaparecimento.
Análises dos destroços mostraram que o Stardust bateu violentamente contra o monte. O trem de pouso estava recolhido e os motores ainda funcionavam na hora da colisão. O que leva a uma teoria bem plausível do que levou o Stardust àquele fim.
Sabia-se que o tempo estava ruim durante o vôo, o que o fez subir acima das nuvens para evitá-lo. Acima das nuvens turbulentas dos Andes o Stardust teria se deparado com um fenômeno atmosférico pouco conhecido na época, os jet streams, jatos de vento com alta velocidade. Tais jatos reduziram drasticamente a velocidade do avião sem que o navegador tomasse conhecimento já que naquele tempo não existiam meios mais sofisticados de navegação à disposição em nossa América do Sul. A velocidade reduzida do avião levou o navegador a pensar que eles já haviam cruzado os Andes e a recomendar uma descida. Ao invés de se depararem com a esperada visão do aeroporto em Santiago, eles teriam se deparado com o Monte Tupangato. O Dr. Carlos Bauza diz que, dada a velocidade estimada do avião no momento do impacto, os tripulantes não devem ter sentido nenhuma dor.
O monte Tupangato foi parte das buscas pelo Stardust na época de seu desaparecimento. Por que o avião não foi encontrado nessas buscas? Especula-se que ao chocar-se com o monte o avião teria sido completamente coberto por neve, impossibilitando sua localização. E o choque teria sido bem mais perto do pico do monte. Com o tempo ele teria descido junto com a neve que o cobria até altitudes mais baixas, onde a neve derreteu e expôs novamente partes dele – décadas depois.
Esta é uma boa explicação do que ocorreu com o Stardust, embora seja bom notar que não temos certeza se tudo realmente foi assim. A última comunicação do avião, contudo, pode ter sido finalmente entendida. STENDEC seria um acrônimo utilizado por pilotos aliados na Segunda Guerra Mundial, significando "Severe Turbulence Encountered, Now Descending, Emergency Crash-landing" — "encontrada turbulência severa, descendo agora, pouso de emergência". Encontramos o Stardust, e podemos ter finalmente entendido sua última mensagem. Não foram aliens.
[img] [/img]
Ceticismo, Destaques, Ufologia · Tags: alienígenas, chile, clássicos, solucionados
por Kentaro Mori
Em agosto de 1947 um avião britânico chamado Stardust sumiu momentos antes da hora programada de seu pouso em Santiago no Chile. Era um avião Lancastrian, uma adaptação civil do famoso e robusto bombardeiro britânico Lancaster, que deveria suportar muito bem as condições de vôo sobre os Andes. Ele era comandado por um piloto britânico altamente experiente, que dispunha ainda de um navegador e outros três tripulantes, levando seis passageiros que parecem saídos direto de uma história de ficção. Entre eles estava um homem de negócios palestino com um grande diamante costurado em sua blusa, uma emigrante alemã levando as cinzas de seu marido e um mensageiro do rei inglês carregando correspondência confidencial.
Nenhum traço do avião foi achado a despeito de intensas buscas. Ele simplesmente sumiu. Este desaparecimento permaneceu um dos mais famosos na história da aviação por mais de 50 anos. Um dos mais intrigantes aspectos da história foi a última mensagem de rádio do Stardust, onde o operador de rádio avisa que eles iriam pousar em quatro minutos e então teria sido interrompido por uma misteriosa palavra: ‘Stendec’. O operador de rádio chileno em terra não a entendeu e pediu clarificação, ao que recebeu de volta a mesma palavra ‘Stendec’ mais duas vezes. E então o Stardust ficou em silêncio para sumir.
Todos estes elementos, principalmente a mensagem final ‘Stendec’ não poderiam levar a outro fim senão a especulações de que o avião foi seqüestrado por alienígenas (ver ‘Os Ufólogos Alienistas‘). Stendec tornou-se até o título de uma revista ufológica, ‘Stendek‘. Eu me deparo com livros em português que não hesitam em implicar que as palavras finais no rádio foram ditas pelos próprios alienígenas tomando o avião. Minha memória não é das melhores, mas me lembro de ter visto no ‘Fantástico’ essa exata especulação, incluindo desenhos de alienígenas tomando a nave. Isso pode tornar as coisas muito mais dramáticas, mas o pequeno detalhe é que ‘Stendec’, assim como toda a mensagem, foi transmitida em código Morse! É um deleite todo especial imaginar a seguinte imagem: alienígenas tomando um avião e respondendo ameaçadoramente em código Morse…
Finalmente, em 1998 pedaços do Stardust foram encontrados por dois montanhistas escalando um dos mais altos montes dos Andes, o monte Tupangato com 6,5 quilômetros de altura e a 80 quilômetros fora do curso esperado do Stardust. Um motor Rolls-Royce e o trem de pouso do avião bem como parte da fuselagem e trágicas partes dos corpos dos tripulantes permitiram a identificação: era mesmo o Stardust, ressurgindo mais de 50 anos depois de seu desaparecimento.
Análises dos destroços mostraram que o Stardust bateu violentamente contra o monte. O trem de pouso estava recolhido e os motores ainda funcionavam na hora da colisão. O que leva a uma teoria bem plausível do que levou o Stardust àquele fim.
Sabia-se que o tempo estava ruim durante o vôo, o que o fez subir acima das nuvens para evitá-lo. Acima das nuvens turbulentas dos Andes o Stardust teria se deparado com um fenômeno atmosférico pouco conhecido na época, os jet streams, jatos de vento com alta velocidade. Tais jatos reduziram drasticamente a velocidade do avião sem que o navegador tomasse conhecimento já que naquele tempo não existiam meios mais sofisticados de navegação à disposição em nossa América do Sul. A velocidade reduzida do avião levou o navegador a pensar que eles já haviam cruzado os Andes e a recomendar uma descida. Ao invés de se depararem com a esperada visão do aeroporto em Santiago, eles teriam se deparado com o Monte Tupangato. O Dr. Carlos Bauza diz que, dada a velocidade estimada do avião no momento do impacto, os tripulantes não devem ter sentido nenhuma dor.
O monte Tupangato foi parte das buscas pelo Stardust na época de seu desaparecimento. Por que o avião não foi encontrado nessas buscas? Especula-se que ao chocar-se com o monte o avião teria sido completamente coberto por neve, impossibilitando sua localização. E o choque teria sido bem mais perto do pico do monte. Com o tempo ele teria descido junto com a neve que o cobria até altitudes mais baixas, onde a neve derreteu e expôs novamente partes dele – décadas depois.
Esta é uma boa explicação do que ocorreu com o Stardust, embora seja bom notar que não temos certeza se tudo realmente foi assim. A última comunicação do avião, contudo, pode ter sido finalmente entendida. STENDEC seria um acrônimo utilizado por pilotos aliados na Segunda Guerra Mundial, significando "Severe Turbulence Encountered, Now Descending, Emergency Crash-landing" — "encontrada turbulência severa, descendo agora, pouso de emergência". Encontramos o Stardust, e podemos ter finalmente entendido sua última mensagem. Não foram aliens.
[img] [/img]
TURCO- NIVEL 5
- Mensagens : 442
Pontos : 5451
Data de inscrição : 22/07/2012
Idade : 53
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Hoje à(s) 12:16 pm por MODERADOR JULIO
» TV LG 32LD350 , LIGA E DESLIGA.
Ter 26 Mar 2024, 11:20 pm por SADY
» TV CCE C 24 não liga, led stand by na cor laranja
Ter 19 Mar 2024, 7:10 pm por MODERADOR JULIO
» O que é a sequência de Fibonacci e por que é chamada de 'código secreto da natureza'
Seg 18 Mar 2024, 11:35 pm por SADY
» O desenvolvimento da comunicação (1942)
Sáb 16 Mar 2024, 8:06 pm por SADY
» ELA TEVE UMA EXPERIÊNCIA INCRÍVEL! SE ASSEMELHA AO CASO HAROLDO WESTENDORFF
Sex 15 Mar 2024, 8:14 pm por SADY
» BRASIL planeja reduzir dependência de SEMICONDUTORES fabricados no exterior
Qui 14 Mar 2024, 8:47 pm por SADY
» TV LG 47LA6130 NÃO SINTONIZA CANAIS DIGITAIS
Ter 12 Mar 2024, 10:31 pm por MODERADOR JULIO
» TV TCL L32S4900S Não liga
Sex 08 Mar 2024, 2:02 pm por TURCO
» TV SONY 32BX355 tv liga aparece o logo e desliga ficando em stand-by
Qui 07 Mar 2024, 1:17 pm por TREMENDÃO
» TV PHILIPS 42PFL3403 stanby vermelho aperta pw apaga mais nao liga
Qui 29 Fev 2024, 7:02 pm por ZÉ NETO
» TV AOC LC42D1320 LED vermelho aceso
Ter 27 Fev 2024, 10:24 am por MODERADOR JULIO
» Passo Dyalov: O Mistério da Montanha da Morte
Seg 26 Fev 2024, 1:06 pm por SADY
» A CÂMERA PAROU DE GRAVAR NESSE VÍDEO! QUIXADÁ
Seg 26 Fev 2024, 12:46 pm por SADY
» TV LG 42LH20R LP91A SÓ led standby
Dom 25 Fev 2024, 8:01 pm por RISADA